O fruto da árvore parecia um brilho jamais visto. Sua aparência era absolutamente sedutora, de maneira que tudo naquele fruto dizia: coma-me! Eva tomou o fruto e comeu, convidou seu marido Adão e, na cumplicidade conjugal, ambos comeram do fruto proibido por Deus.
Quando confrontado pelo seu pecado, o homem lançou sobre a mulher a responsabilidade de seu ato. Era como se houvesse dito: “tudo bem, eu errei aqui. Porém, a culpa maior foi dela, pois foi ela quem me incitou a comer. Comi sim. Errei. Mas, o problema está nessa mulher que Tu me deste”.
No relato acima, vemos a presença do orgulho manifestando-se em diferentes faces da relação conjugal. Vemos marido e mulher agindo e reagindo, impulsionados pelo orgulho que lhes invadia a alma. O orgulho causa feridas emocionais tremendas nas relações conjugais. Ele faz com que momentos de beleza, criatividade, doçura e alegria desvaneçam atrás de um cenário de guerra, na relação conjugal. O orgulho sempre nos faz considerar o outro como adversário e inimigo, que precisa ser enfrentado, combatido e derrubado.
O orgulho estende um oceano entre as pessoas, afastando-as daqueles, que antes eram tão amados. Em vez de existir um relacionamento de amor e de perdão, o que há é uma imensa muralha de isolamento. Por isso, o orgulho destrói a relação conjugal. É impossível viver em harmonia, quando o orgulho domina nosso coração. Precisamos construir uma relação conjugal, alicerçada no amor e no perdão.
A presença do orgulho no casamento pode ser identificada, quando os cônjuges não têm apenas opinião e sim dogmas. Eles nunca confessam ou reconhecem seus erros, somente argumentam. Consideram-se importantes e até sentem orgulho de serem orgulhosos. Eles nunca pedem ajuda. Eles nunca pedem perdão, pois pensam que nunca erram, isto é, pensam que são perfeitos. Contudo, em 1João 1:8 e em Tiago 4:10, está escrito: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”.
31 de Março.
"Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos."
Gálatas 5:15
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